tag:blogger.com,1999:blog-377804862024-03-19T10:08:27.627-03:00Livres Passos...Passos livres. Livres passos. Livre espaço para caminhar.Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.comBlogger73125tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-3780242533877392262015-01-08T11:58:00.000-02:002015-01-08T11:59:10.583-02:00Elvis não morreu, mas faria 80 anos hoje =PÉ difícil conhecer alguém que não goste de nenhuma música do Elvis Presley. Eu, pra variar, gosto de várias. E por isso mesmo foi um prazer colocar os fones de ouvido e escrever este texto ouvindo o melhor do rock dos anos 1950/60.<br />
<br />
O original está em <a href="http://www.ebc.com.br/cultura/2015/01/80-anos-de-elvis-presley" target="_blank">Elvis Presley faria 80 anos nesta quinta-feira</a><br />
<br />
<div>
Conhecido mundialmente como um dos ícones do século XX e pioneiro do movimento musical e cultural que ficou denominado como rock n' roll, Elvis Aaron Presley faria 80 anos nesta quinta-feira, 08 de janeiro.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Presley nasceu em East Tupelo, no estado do Mississippi, nos Estados Unidos, em 1935. Ainda hoje, o músico chamado de "Rei do Rock" acumula fãs ao redor do mundo e é uma inspiração para vários artistas, com uma legião de pessoas que fazem covers em sua homenagem, devido à forma característica que o músico costumava se vestir e se apresentar. Do corte de cabelo com costeletas às botas, calças com boca de sino e jaquetas de couro com camisas de gola saltada, tudo em Elvis Presley foi considerado inovador quando o artista surgiu para o mundo, na década de 1950.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Além da imagem que se tornaria ícone, a qualidade musical de Presley chamava a atenção. Seu timbre de voz e técnica alcançavam notas não-comuns, à época, para cantores populares, e sua extensão vocal se aperfeiçoou com o tempo. Na música, ele também foi um dos primeiros a experimentar o rockabilly, fusão do rock n' roll com a música country.</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD7uBXaq6lHFm_RNIyuAyzDWlsr8S7C74IrgqtW_rRsQf5gtrz9tUFeqBuBgPcBuN24DBoV9X2iRnMyxISrAlMeaLc2xQyzbChAU65xMze6Y7F2U1mkWRmTBDkicnOw1KlJzq8uw/s1600/ElvisPresley.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD7uBXaq6lHFm_RNIyuAyzDWlsr8S7C74IrgqtW_rRsQf5gtrz9tUFeqBuBgPcBuN24DBoV9X2iRnMyxISrAlMeaLc2xQyzbChAU65xMze6Y7F2U1mkWRmTBDkicnOw1KlJzq8uw/s1600/ElvisPresley.jpg" height="96" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><em style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; font-size: 11px; line-height: 21px;">Elvis Presley em imagens de divulgação do filme "Jailhouse rock", em 1957</em></td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br />
Sua consagração como ídolo da música se deu em 1956, quando ele chegou a fazer um show na cidade de Dallas para 27 mil pessoas; número incomum para a época. Também participou de filmes como "Love me Tender" e "Jailhouse Rock", nomes também de músicas de sua autoria, que foram sucesso de bilheteria. Na década de 1960, películas como "Flaming Star" e "Wild In The Country" também movimentaram Hollywood.<br />
<br />
<b>O fim</b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
A morte do cantor é um mistério que gerou a famosa frase "Elvis não morreu", ressaltando as dúvidas e controvérsias que fãs e biógrafos carregam sobre o dia em que o fim de Presley foi anunciado. A imprensa da época demorou a transmitir a notícia, porque boatos anteriores deram a falsa informação de que Elvis teria morrido, em acidentes de carro ou até mesmo assassinato. No entanto, em 16 de agosto de 1977, o corpo dele foi encontrado no banheiro de sua mansão na cidade de Memphis, no estado norte-americano do Tennessee. A causa informada pelo médico, após tentativas de reanimação, foi ataque fulminante provocado por uma arritmia cardíaca.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Elvis Presley é, ainda hoje, um dos recordistas de venda de discos em todo o mundo; mesmo tendo vivido apenas 42 anos. Ao lado do grupo de rock britânico The Beatles, ele sustenta o título de artista com mais de 500 milhões de álbuns vendidos. Seu repertório tem músicas animadas, como "Jailhouse rock", "Blue Suede Shoes" e "A little less conversation", e baladas românticas como "Love me tender", "Always on my mind" e "Suspicious minds".</div>
Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-32770114500853740862014-11-30T16:39:00.001-02:002014-12-04T10:19:43.569-02:00¡Gracias, Chespirito! <div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na semana passada eu estava em Medellín, Colômbia, com mais três amigos. Visitávamos o Parque Explora, que tem diversas experiências físicas, entre elas algumas de eletrostática que nos permitiam "passar" corrente elétrica de um para o outro. Vendo o efeito da peça no museu, logo falei "não vou ficar perto de vocês senão vamos ficar igual ao episódio do Chaves em que eles tentam ouvir o jogo de futebol na TV quebrada".</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uns dois dias depois, postei no Instagram a foto de uma limonada de coco - bebida típica da Colômbia -, e uma amiga comentou "hein? Limonada do Chaves? Tem cheiro de limão, cor de leite e sabor de coco...?". No último dia de viagem, meu amigo falou que "O Juan Valdez é o café do Seu Madruga" por causa da semelhança entre a logo do café e o personagem.</span><br />
<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Café do Seu Madruga comanda na Colômbia <a href="http://t.co/2Ns7iTXB43">pic.twitter.com/2Ns7iTXB43</a></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">— Nelisa (@aesantana) <a href="https://twitter.com/aesantana/status/537983243753381888">November 27, 2014</a></span></blockquote>
<script async="" charset="utf-8" src="//platform.twitter.com/widgets.js"></script>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Chaves e Chapolin são assim: uma simplicidade tão grande que se incorpora ao cotidiano, se transforma em expressão comum no dia a dia e se faz presente mesmo que fiquemos muito tempo sem assistir. Eu costumo dizer que o Chaves tem sobre mim o efeito "Polishop": se eu zapear os canais da televisão e estiver passando Chaves, eu vou parar para assistir. E mesmo sabendo o desfecho de todas as cenas, vou rir de cada uma delas.</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_o56L2LC62ynIi-T5vAtUYS5IjO3nJwtrgT9lmap9wblrDyQVZ3mv60Q7mnKNm4mYZGpRrcYZH_YtG00tWOYmnqqYaABlNyqFS_bEMY_5-QV9hBY5kLHtElNx-h1hA1zNqstIPg/s1600/print1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_o56L2LC62ynIi-T5vAtUYS5IjO3nJwtrgT9lmap9wblrDyQVZ3mv60Q7mnKNm4mYZGpRrcYZH_YtG00tWOYmnqqYaABlNyqFS_bEMY_5-QV9hBY5kLHtElNx-h1hA1zNqstIPg/s1600/print1.jpg" height="320" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Comentei sobre o Hector Bonilla no trabalho e, no domingo seguinte, o SBT transmitiu o episódio, rs</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />Só entendi a importância cultural do Chespirito depois que cresci. Já tinha todos os episódios decorados quando comecei a estudar comunicação, e parei para perceber e tentar entender porque o Chaves se tornou um coringa da emissora de Silvio Santos, sendo líder de audiência em qualquer horário que fosse reprisado. No Brasil, são 30 anos com um programa que é insistentemente transmitido, com as mesmas piadas, simples e até bobas, e que oferecem um humor singelo e sem esforço, para quem estiver disposto a rir com um texto que não prima por ser genial - e acaba sendo exatamente por isso. Crianças, adolescentes e adultos dividem a admiração por essas piadas despretensiosas.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Roberto Gómez Bolaños conseguiu três grandes proezas, na minha opinião:</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">1) Fez humor com a história de uma criança órfã, moradora de rua, que vivia com fome. Estava longe de todos os protagonistas "possíveis", e com ele deu lições de solidariedade, amizade, otimismo.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Seu Madruga: "você não deveria ter vergonha de ser pobre, Chaves"</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Chaves: "Isso não me dá vergonha"</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Seu Madruga: "Te dá o que, então?"</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Chaves: "Me dá coragem!"</i></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">2) Criou um super herói que, na contramão de todos os outros, tem medo como nós, é atrapalhado como nós (ou ao menos como eu, rs), e ainda assim era considerado "herói".</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">3) Escreveu episódios - tanto em Chaves quanto em Chapolin - que de tão simples se tornam parte da nossa vida. Os atores do seriado, convenhamos, não eram os melhores e muitas vezes beiravam o tosco, o pastelão. Mas o texto segue uma sequência tão boa que nos faz sempre querer ver a próxima cena.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<br />
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPVea5OGkGv7XrOWlfTbK1gBLvEG9xaNLlHY1cPb51GGDx12ogEsRdhz49PIQSExOO6BCjZsjMbkLRnyTqNweCkcEbEk2xYh5uaKRMkVfFeTMelDHUUupF3xiVUgtM3YjE5s6dLg/s1600/print2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPVea5OGkGv7XrOWlfTbK1gBLvEG9xaNLlHY1cPb51GGDx12ogEsRdhz49PIQSExOO6BCjZsjMbkLRnyTqNweCkcEbEk2xYh5uaKRMkVfFeTMelDHUUupF3xiVUgtM3YjE5s6dLg/s1600/print2.jpg" height="114" width="320" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM1ChO6LKqK65aIapB3hCnvKSJ7w5VHFAmCEQQJK5etwRfdox5g1pFuVYVCv2LhyytqWm8OEIG6iqsQpNMqcywhKpE6AEHVqpsJxmyia-dgp0yybYbfzIoW0gK5LOku77XNOrmRg/s1600/print3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM1ChO6LKqK65aIapB3hCnvKSJ7w5VHFAmCEQQJK5etwRfdox5g1pFuVYVCv2LhyytqWm8OEIG6iqsQpNMqcywhKpE6AEHVqpsJxmyia-dgp0yybYbfzIoW0gK5LOku77XNOrmRg/s1600/print3.jpg" height="78" width="320" /></a></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoDz3N8umui3TvYWCtT6pu-GDwOm48GuYkMah84HCxaM28sWtE9BkmY_HZ-khAeWG__b9DuTf-wmqDGuGT3X8tR45boBUE2r7ezISNnMJaf61FDH6QTsN2YeaiFl6YYjkWusXm4g/s1600/print4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoDz3N8umui3TvYWCtT6pu-GDwOm48GuYkMah84HCxaM28sWtE9BkmY_HZ-khAeWG__b9DuTf-wmqDGuGT3X8tR45boBUE2r7ezISNnMJaf61FDH6QTsN2YeaiFl6YYjkWusXm4g/s1600/print4.jpg" height="70" width="320" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Conversa de agosto de 2013 que resgatei no meu whatsapp</span></i></td></tr>
</tbody></table>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Chaves, Chiquinha, Quico, Seu Madruga, Dona Florinda, Dona Clotilde, Seu Barriga, Nhonho, Godines, Professor Girafales, Jaiminho, Paty, Popis, Dona Neves... Chapolin, Dr Chapatin, Super Sam, Seu Mundinho, Tripa Seca, Quase Nada... quantas vezes foram meus companheiros de almoço, logo depois da escola. Bolaños escreveu cada um desses personagens, pensando em detalhes desde o chapéu do Seu Madruga, que seria jogado no chão a cada tapa de Dona Florinda, até o casaco enrolado da Chiquinha ou a eterna busca do Quico pela sua bola quadrada.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga6FlFxdaYkRF8hSRLcQA5UnG_wDkrZH4qXFe582qqvvaEkXst1ACdJk7rzHZ3Me1zdh5H4ltIBbxKxVZnZxm2I-hRFRGsSfreetfFdoLwx78XeNRNDzXNhFzB16W2AvXR0Tnjsg/s1600/chaves.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga6FlFxdaYkRF8hSRLcQA5UnG_wDkrZH4qXFe582qqvvaEkXst1ACdJk7rzHZ3Me1zdh5H4ltIBbxKxVZnZxm2I-hRFRGsSfreetfFdoLwx78XeNRNDzXNhFzB16W2AvXR0Tnjsg/s1600/chaves.jpg" height="320" width="232" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Companhia na minha estante :)</i></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Chespirito também compôs todas as músicas do seriado, incluindo a inspiração em "Good Night", dos Beatles, na "Boa noite vizinhança", do episódio Chaves em Acapulco. Nos presenteou ainda com Napoleão, Cleópatra, Branca de Neve e seus sete anões (tchuin tchuin tchunclain), a Simples Camponesa de Nobre Coração que vai todos os dias ao bosque recolher lenha, o tal Xirrim Xirriom do Diabo (morria de medo), entre tantos outros.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />Por tudo isso, arrisco dizer que ele conseguiu o que seu personagem, Chaves, diz ao brincar com o Quico: "Eu prefiro morrer do que perder a vida". Foi-se Bolaños, o mestre, que se manteve humilde e se considerando "não-merecedor" de tanto sucesso e carinho até os últimos momentos. Ficam todas as suas criações, que são nossos amigos de infância, companheiros de manhãs, tardes, noites. E se tornaram como que parte da família, sem que nós ao menos pudéssemos perceber. Deve ser por isso que a notícia da última sexta-feira tenha me abalado mais do que um dia imaginei que abalaria.</span><br />
<blockquote class="twitter-tweet" lang="en">
Hoy el <a href="https://twitter.com/ChespiritoRGB">@ChespiritoRGB</a> llega a los 84 años. Feliz cumpleaños! Eres un de los mejores recuerdos de mi niñez. Abrazos desde Brasil! <3<br />
— Nelisa (@aesantana) <a href="https://twitter.com/aesantana/status/304667694047821825">February 21, 2013</a></blockquote>
<script async="" charset="utf-8" src="//platform.twitter.com/widgets.js"></script>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />Quem conversa frequentemente comigo, certamente já me viu fazer alguma referência ao texto do Chaves ou Chapolin. Faço sem ao menos me dar conta... Meio que sem perceber, Bolaños sempre se manteve na minha vida. Na camiseta com a estampa dele imitando aquela clássica de Che Guevara (dizendo "Hasta la vitoria, sin querer queriendo"), nos bonequinhos do McDonalds que juntei já adulta, nas aulas de espanhol em que eu sofria pra entender os diálogos rápidos, no bonequinho de artesanato que meu irmão me deu uns três meses atrás. E assim continuará sendo. :)</span><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">
</span>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="//www.youtube.com/embed/cZnk1seP5Vw" width="480"></iframe>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">
</span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i><br /></i></span>
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><i>"Prometemos desperdirmos sem dizer adeus jamais"</i></i></span></div>
</div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />Obrigada, Bolaños.<br />❤️</span></div>
</div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
</div>
Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-80371173102290135992014-11-12T15:28:00.003-02:002014-11-12T15:38:04.682-02:00Sobre ser<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj4j_gQ1na6RG8EJ6oo8ld0Pw8SvhePi1kOk8DSOJUhjQnqyt1uN6qalGmWhJlcueQ2-UOv5ddAQ5p1EGLp-6SnjuQOY5xBylC84LWxPfIUYuJrcf7l02tN6rPpHgoaZ71ti9SFQ/s1600/pordosol.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj4j_gQ1na6RG8EJ6oo8ld0Pw8SvhePi1kOk8DSOJUhjQnqyt1uN6qalGmWhJlcueQ2-UOv5ddAQ5p1EGLp-6SnjuQOY5xBylC84LWxPfIUYuJrcf7l02tN6rPpHgoaZ71ti9SFQ/s320/pordosol.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /><br />Faz uns dois meses: mudei totalmente minha forma de ver a vida. E de agir diante dela.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Temos o hábito de achar que a forma que nós agimos é a melhor possível, ou que tratar os outros da forma que gostaríamos de ser tratados é uma fórmula que nunca falha. Bem, falha sim.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Descobri isso da pior forma. Sempre fui super atenciosa com quem eu gosto, chegando a ser super protetora; talvez como uma simples forma de proteção a mim mesma, ou para disfarçar carência, vai saber. E de um tempo pra cá percebi que isso pode exercer o efeito contrário; e me deixar mais sozinha do que eu temia ser. A notícia ruim é que isso demorou muito pra entrar na minha cabeça: teve anos enganando a mim mesma, decisões com cabeça quente, psicóloga que me abandonou, crises, fuga pra outro país (ok, por 5 dias), "férias" de redes sociais, sessões e mais sessões de terapia no caminho. Cheguei ao fundo do poço e vi que o fundo ainda tinha um fundo falso. Mas a boa notícia é que eu (acho que) finalmente consegui sair de tudo isso. Consegui entender. Consegui me entender.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Me distanciei de tudo e todos, e aprendi a me aproximar na proporção que cada um permite. Ou precisa. Ou pede. E que vai ter momentos em que eu vou estar sozinha por falta de opção. E que eu posso ter momentos só comigo sem peso na consciência de saber que tem um grupo de pessoas queridas reunidas do outro lado da cidade. Não preciso mais vencer minha preguiça pra ir até eles. Sei que eles estão comigo mesmo assim.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Continuo gostando de ver, abraçar, passar tempo junto. Mas gosto também de ficar na minha. E chegar a esse equilíbrio não foi fácil. Não tem sido fácil. Mas percebo que é o melhor.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Sobre o que passou... ficam as cicatrizes, claro. Em mim e nos outros. Uma pena não poder voltar atrás. Mas é bom colecionar lembranças. E ter do que se arrepender nos faz perceber que ainda há muita viva a ser vivida.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i>*Entre as mudanças dos últimos meses, veio essa: voltei a escrever. Quem sabe um dia eu tome coragem de publicar tudo aqui.</i></span>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-91763501633077737962014-10-20T11:00:00.000-02:002014-11-12T15:33:09.549-02:00insight das eleições<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY7QrXLUMS7VHofAa5ubSHNccSGGESVBH0D91vkgLUHYfF_vfp7QNwCY2rAvF2AyVRZYGEy8p_OxjVTKQ89T_W5TRrEv7pKjhImeXMeOpMuh-EYiki-cgcRuuKDYGF-RugSTmOOQ/s1600/bal%C3%B5es.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY7QrXLUMS7VHofAa5ubSHNccSGGESVBH0D91vkgLUHYfF_vfp7QNwCY2rAvF2AyVRZYGEy8p_OxjVTKQ89T_W5TRrEv7pKjhImeXMeOpMuh-EYiki-cgcRuuKDYGF-RugSTmOOQ/s320/bal%C3%B5es.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="background-color: white; color: #141823; line-height: 18px;"><br />Quando digo que vou votar na </span><a class="_58cn" data-ft="{"tn":"*N","type":104}" href="https://www.facebook.com/hashtag/dilma13" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; line-height: 18px; text-decoration: none;">#Dilma13</a><span style="background-color: white; color: #141823; line-height: 18px;">, volta e meia percebo estranhamento, como se eu fosse conivente com a corrupção do PT, como se eu achasse que tudo no país está lindo e maravilhoso, como se eu visse na candidata uma salvadora da pátria.</span><br style="background-color: white; color: #141823; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #141823; line-height: 18px;">Não acho que tudo está perfeito. Tampouco acredito que a candidata em questão seja a melhor política que já se aventurou por Brasília. O meu voto não é apaixo</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; line-height: 18px;">nado, não é cego, não é ignorante. Pelo contrário: é extremamente crítico. Mas é convicto de que apertar o 13 é a melhor opção para o próximo domingo.<br />Voto Dilma porque tenho visto a Educação se transformar, porque vejo salas de aula das universidades mais heterogêneas tanto em cor quanto em renda, porque vejo a desigualdade do país diminuir, porque não vejo filas para emprego nas ruas, porque vejo pessoas que (naquelas filas de emprego) lutaram a vida inteira e agora conseguem comprar sua casa própria, porque vejo que pessoas do interior que nunca tiveram um médico podem agora se consultar, porque vejo transgêneros poderem usar seus nomes sociais no crachá do trabalho ou ao fazerem o Enem, porque vejo o país ser respeitado internacionalmente, porque acredito que é possível continuar melhorando.<br />Teria motivo para não votar na Dilma? Sim, vários. Tanto que não foi para ela o meu voto no primeiro turno. Mas diante da "alternativa" para este 26 de outubro, percebo que na realidade eu não tenho alternativa. Não posso votar em um candidato que, diante do país, trata a mulher com desprezo, desrespeito, machismo. Não posso votar no candidato que fala que as mulheres devem ter salário "próximo" (e não igual) ao dos homens. Não posso votar no candidato que é apoiado por malafaias, bolsonaros e incitadores de ódio ao diverso. Não posso votar no candidato que tem nas costas acusações como aeroportos irregulares construídos com dinheiro público e desvios de setores básicos como a saúde. Não posso votar no candidato que chama a ditadura militar de "revolução". Não posso votar no candidato que calou a imprensa do estado que governou, que tentou censurar até o Google. Não posso votar no candidato cujo partido empurra para debaixo do tapete suas acusações de corrupção.<br />Não sou petista, não sou petralha, não sou dilmista. Não rotulo ninguém como aecista, como psdbista ou como tucano apenas com base em um voto. Sou brasileira e voto por mim, sim, mas não só por mim. É por quem já passou, por quem ainda vem, por quem precisa mais do que eu.<br /><a class="_58cn" data-ft="{"tn":"*N","type":104}" href="https://www.facebook.com/hashtag/meuvoto%C3%A9paratodos" style="color: #3b5998; cursor: pointer; text-decoration: none;">#MeuVotoÉParaTodos</a>.<br />E gostaria de convidar todos a ter essa reflexão durante esta semana para definir seu voto, independente do candidato escolhido.<br /><br />Bom dia.<br /></span></span>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-69553972027287760562013-06-21T12:42:00.000-03:002013-06-21T12:48:37.905-03:00Acabou aqui?<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Retomando meu blog, depois de três anos, para um desabafo:</span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDxE1L-rLFetPkLJfWJgPVLNpQWFjyBedk_QdILoezFpFzYl6f_Y9HQVlEWF4B4UgYoeCeC1hbfZeNsoYgy4NzKjwJ_Dwa0gniYAm6Qqd8HRae5_qD_Ii8cGmRfHxtqngmQkDDIw/s1600/congresso+20.06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDxE1L-rLFetPkLJfWJgPVLNpQWFjyBedk_QdILoezFpFzYl6f_Y9HQVlEWF4B4UgYoeCeC1hbfZeNsoYgy4NzKjwJ_Dwa0gniYAm6Qqd8HRae5_qD_Ii8cGmRfHxtqngmQkDDIw/s320/congresso+20.06.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;">O Congresso em paz, antes das bombas</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Ontem eu vi pessoas confusas. Vi gente que não sabia muito bem porque estava na rua. Vi alguns que achavam que tudo aquilo era mais uma balada do que qualquer outra coisa. Mas vi esperança em muitos olhos de jovens, de crianças, de idosos, de famílias, de grupos de oração, de gente que acha que pode fazer algo para melhorar.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Vi bombas lançadas pro alto. Senti o gosto do gás, e a pimenta ardeu por bastante tempo.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Vi uma multidão que, dispersada pela grande quantidade de bombas lançadas num certo momento, se dirigiu ao Eixão. E cantou o Hino Nacional. E disse que é brasileiro, com muito orgulho e com muito amor.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Cheguei em casa e vi que ali no Itamaraty, tão perto e tão longe de mim, havia uma verdadeira guerra. E essa infelizmente é a imagem que fica. Não culpo a imprensa por isso. As imagens são fortes mesmo, é o que mais assusta.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Agora, eu me pergunto: Acabou aqui? É a hora de desistir?</span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">De jeito nenhum.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Você já viu um jogo de futebol acabar com pancadaria e confusão? Já viu um acidente ou algum acontecimento em que as pessoas aproveitam para saquear uma loja, um caminhão? Provavelmente sim. Isso acontece em qualquer lugar. Não cabe fugir de um movimento, deixar de lutar por algo que você acredita, fingir que não foi com você, porque "a coisa ficou feia".</span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">A imagem ficou manchada? Sim. Não há dúvidas. Mas eu gostaria de, aqui, voltar a enfatizar que a maioria das pessoas ali estava em paz. E uma multidão de 35 mil pessoas em Brasília, milhões em todo o Brasil, queria falar "olha, eu não aguento mais. O que vocês estão fazendo não é certo". Caso todo mundo ali quisesse violência, meus amigos, eu não estaria aqui falando com vocês. E todas essas manifestações teriam muito mais do que uma morte. Morte que, vale falar: foi registrada em Ribeirão Preto, de um atropelamento provocado por um motorista que não estava no protesto e preferiu não respeitar as pessoas que fechavam aquela rua para protestar por direitos que também são dele.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Reitero, aqui: o </span><a class="_58cn" data-onclick="[["HashtagLayerPageController","click"]]" data-pub="{"id":133941816795325}" href="https://www.facebook.com/hashtag/vemprarua" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; line-height: 18px; text-decoration: none;"><span class="_58cl" style="color: #6d84b4;">#</span><span class="_58cm">VemPraRua</span></a><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;"> não é sobre violência. É sobre cidadania. Há muitos problemas no movimento em si, é verdade. E há muitas desconfianças em torno do real significado de tudo isso. Mas eu não vou abrir mão do que eu acredito por causa dos problemas no caminho. E recomendo que vocês façam o mesmo - independente se a opinião de vocês é a mesma que a minha ou não.</span></span></span>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-2992909650924308452011-07-07T00:17:00.001-03:002011-07-07T17:04:55.601-03:00tudo bem<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;">Tinha tantas dores pelo corpo que se sentia confusa: não queria sequer pensar em nada, mas a cabeça estava a mil com a decisão que tomara naquele dia. Sentiu uma angústia por não ter conseguido, naquele dia mesmo, resolver tudo e colocar um ponto final naquela novela que parecia não ter fim. Depois de muitas horas de trabalho, antagonicamente, ainda tinha vontade de escrever. Mas não conseguiu. Prometeu a si mesma que o faria no dia seguinte.<br />
<br />
Deitou na cama e sentiu um aperto no peito. Ao mesmo tempo, uma suave voz soprou em teu ouvido. "Vai ficar tudo bem", ela ouviu. Tinha vontade de chorar, mas agora os sentimentos se misturavam. A alegria começava a tomar conta daquele peito que tanto havia se angustiado nos últimos meses.<br />
<br />
Uma lágrima escorreu de seus olhos e ela adormeceu com a certeza de que tudo ficaria bem. E ficou mesmo.</span>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-30705932065295224592011-06-24T12:23:00.001-03:002011-06-24T12:24:14.177-03:00scream poetry<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Joguinho bom para uma tarde preguiçosa... e que diz muito sobe mim.<br />
<br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;">Usando nomes de músicas apenas de um artista ou grupo, tente habilmente responder a essas perguntas. Você não pode usar a banda que eu usei. Tente não repetir um título da canção.</span></i></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span><span style="font-size: x-small;"><br />
<b>Minha vida de acordo com Os Paralamas do Sucesso</b><br />
<br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Você é um homem ou mulher: Uma brasileira</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Descreva-se: Scream poetry</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Como você se sente: Fora de lugar</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Descreva o local onde você vive atualmente: Brasília 5:31</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Se você pudesse ir a qualquer lugar, onde você iria? Brasil afora</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Sua forma de transporte preferido? Por sempre andar</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Seu melhor amigo: O palhaço</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Você e seu melhor amigo são: Flores e espinhos</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Qual é o clima: Mormaço</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Hora do dia favorita: Esta tarde</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Se sua vida fosse um programa de TV, seria chamado: Meu sonho</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">O que é vida para você: Hoje</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Seu relacionamento: Amor em vão</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Seu medo: Depois da queda o coice</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Qual é o melhor conselho que você tem a dar: Esqueça o que te disseram sobre o amor</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Pensamento do Dia: Seguindo estrelas</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Meu lema: Vai valer<br />
<br />
E pra fechar, o clipe deles que eu mais gosto:<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="290" src="http://www.youtube.com/embed/WnYSgN3ODAY" width="420"></iframe></span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-28017677151316103552011-06-21T23:02:00.000-03:002011-06-21T23:02:46.640-03:00então é isso.<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Então é isso? Alguns dias, semanas, quase um mês depois. A tristeza virou raiva, que se transformou em decepção, com mais um pouco passou a ser indeferença e de repente se tornou... nada.<br />
<br />
Porque tem horas que o coração cansa. Cansa de apanhar, cansa de tudo dar errado, cansa da própria dona. Cansa e diz "chega!". Chega de ser ignorado, chega de se enganar, de ser enganado, de se despedaçar. Aí a razão, em meio à reviravolta que incrivelmente acontece dentro do mesmo ser, se vê perdida e pergunta "como assim?".<br />
<br />
Como assim o quê, cara pálida? É isso. Não tem o que entender. Se não era para acontecer, se não era para dar certo, pronto. Está resolvido. Não há motivo para ficar se lamentando. Esperar é a melhor saída. Esperar, esperar, esperar. Não aguento mais esperar! Até nos ônibus que demoravam passar eu dei um jeito - comprei um carro. Porque esperar? Não! Expectativas? Não! Servem apenas para idealizar projetos, coisas, pessoas. Principalmente pessoas. As mais perfeitas se mostram as que mais erram. As que parecem mais incríveis são as que mais machucam.<br />
<br />
Cansei. Chega! Esperar. Não! Quero as coisas pra ontem. Quero tudo do meu jeito. O coração tá cansado, mas ainda assim fala mais alto. A razão está calejada, mas aos poucos entende que não dá pra ser do jeito que está. Pra onde correr? Como fugir? Sentimentos e pensamentos se misturam e dão tontura. Porque essa leveza, essa alegria? O peito respira aliviado enquanto a cabeça está a mil. Chega! Chega de pensar demais, esperar demais, tudo demais. The dog days are over. <br />
<br />
Agora será assim. Assim como? Não sei. Mas será. E então... é isso? Então é isso.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="290" src="http://www.youtube.com/embed/iWOyfLBYtuU" width="420"></iframe></span></div>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-67753596131640409272011-06-12T20:20:00.000-03:002011-06-12T20:20:09.213-03:00e se?<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;">E se eu quiser sair correndo, você vem comigo? <br />
E se eu jogar tudo pro alto, você ajuda a não cair de volta sobre mim? <br />
E se eu tropeçar, você me segura pela mão? <br />
E se eu não quiser pensar em mais nada, você aceita ser meu único delírio? <br />
E se nada disso valer a pena, você topa recomeçar? <br />
E se... e se eu pensar que foi tudo uma mentira?<br />
<br />
Você se arrisca a me provar o contrário?</span>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-61857810038818458632011-05-23T13:17:00.003-03:002011-05-23T13:51:57.150-03:00Ama, espera e confia*<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSkIY3ukiNklrnneRRxUqDLGoEFXk_yPmaY2NdIbFgZlwd2IZMZe0ebsH0s7i67eqzt39vbEzYI83VbuWHitNxivK7eSG1zZWCgqXKtFGRk8S_rNMOfujyi3B4TcJgzTbZmvEC8A/s1600/espera1.jpe" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><span style="font-size: x-small;">O amor tem me revelado muito de si mesmo em Bethânia. Das muitas facetas que dele aprendo a que tem mais me ensinado é a do amor feito espera. Aquele jeito de amar onde o amante é impotente diante das escolhas e decisões do amado. Sim! O verdadeiro amor é feito de espera silenciosa macerada na dor de quem é chamado a respeitar a liberdade do amado.<br />
<br />
</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSkIY3ukiNklrnneRRxUqDLGoEFXk_yPmaY2NdIbFgZlwd2IZMZe0ebsH0s7i67eqzt39vbEzYI83VbuWHitNxivK7eSG1zZWCgqXKtFGRk8S_rNMOfujyi3B4TcJgzTbZmvEC8A/s1600/espera1.jpe" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSkIY3ukiNklrnneRRxUqDLGoEFXk_yPmaY2NdIbFgZlwd2IZMZe0ebsH0s7i67eqzt39vbEzYI83VbuWHitNxivK7eSG1zZWCgqXKtFGRk8S_rNMOfujyi3B4TcJgzTbZmvEC8A/s200/espera1.jpe" width="135" /></a><span style="font-size: x-small;">Explico-me. Quantas são as situações onde você, por mais que veja adiante, nada pode fazer? Quantas são as situações onde, se dependesse de você, tudo seria feito para evitar que o amado se machucasse ou se perdesse no caminho? Mas, eu e você sabemos por força do próprio amor, que situações existem em que você nada pode fazer. Resta-nos esperar. Espera silenciosa, dura, difícil como a do pai misericordioso que diante da decisão do filho que vai, se contenta em esperar na janela a hora do retorno. E o mais aterrador: Deus nos ama assim, pois sabe das tantas vezes em que contra sua vontade lhe dizemos não. Não há escapatória, compreender o amor feito espera é sinal de maturidade de quem ama.<br />
<br />
[...]<br />
<br />
O amor que amadurece está em aceitar a impotência de quem ama diante do amado que escolhe. O amor que cresce e floresce está em aceitar nossa suposta fraqueza. Sim! Pois é como nos sentimos: fracos. É como fracos, que ao amar visando o bem do amado, nos curvamos diante da liberdade de quem fez suas escolhas boas ou ruins. Fracos? Não! Fortes! Fortes porque nos tornamos capazes de esperar na janela da fé e da confiança. Isso também é escolha. Somos nossas escolhas e o resultado será de acordo com o que fizermos com as escolhas feitas.<br />
<br />
Desejo a você um amor feito de escolhas. Desejo a você um amor feito de espera. Ame. Espere. Confie.<br />
<br />
<br />
<i>Texto escrito por Pe. Vicente, da comunidade Canção Nova, que tomei a liberdade de editar para não ficar muito extenso aqui no blog. Em uma semana de decisão e, consequentemente, muita ansiedade para mim, senti as palavras "espera e confia" logo depois do almoço e, procurando no google, me deparei com essa reflexão. E não é que ela me disse tudo o que eu precisava "ouvir" nesse comecinho de tarde de segunda-feira? Encaixou-se perfeitamente em várias coisas pelas quais estou passando. Para ler o original, clique <a href="http://blog.cancaonova.com/padrevicente/2009/05/28/ama-espera-e-confia/">aqui</a>.</i></span></div>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-74932987591105426182011-05-18T23:11:00.000-03:002011-05-18T23:11:53.804-03:00oração<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;">Já estava indo dormir quando me deparei com esse vídeo no Facebook e, apesar de não ter o hábito de clicar no que postam por lá, fiquei curiosa pra assistir. </span><span style="font-size: x-small;"><br />
<br />
A banda mais bonita da cidade. </span><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;">Que grata surpresa. Delicadeza é a palavra que mais define, pra mim, a primeira impressão desse grupo de Curitiba. Letra simples, mas linda. Melodia confortável e gostosa de ouvir. Parece uma caixinha de música pra tocar na cabeceira da cama enquanto a gente tenta pegar no sono.</span><span style="font-size: x-small;"> Mistura de Novos Baianos com O Teatro Mágico ou algo do tipo. Não sei se é a banda mais bonita da cidade, mas foi a coisa mais bonita da minha noite. Só ouvi uma música, mas com certeza ouvirei outras... e depois deixo minha impressão aqui. </span><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;"><br />
<br />
Ler que a música e o clipe foram gravados ao mesmo tempo, em plano sequência (sem interrupções), me deixou ainda mais tocada. Vale a pena assistir.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;"> </span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;"> </span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="290" src="http://www.youtube.com/embed/QW0i1U4u0KE" width="420"></iframe><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-28777988309604818902011-05-10T00:32:00.005-03:002011-05-10T02:00:10.049-03:00mais uma mentira.<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Não tinham o barulho do mar, mas a luz que saía dos postes ao redor do lago se refletia na água e dava um ar especial àquela noite. Já passava das três horas da manhã e os olhos dele brilhavam. Esperara mais de um ano por aquele momento. A sensação era de que uma década havia passado sem que se encontrassem, mas o reencontro não teve formalismos de pessoas que há muito não se vêem. Tentaram mudar, mas eram os mesmos um para o outro.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"> A maquiagem dela estava um pouco borrada, mas para ele não importava. Estavam ali, sentados na beira da água, havia cerca de cinco horas e o tempo passara como se tivessem acabado de se reencontrar. Ela havia tirado a sapatilha dos pés e vez em quando pincelava a água doce com os dedos. Sequer sentiram que o frio aumentou com o cair da madrugada. O casaco dele a cobria e o braço direito a envolvia como se fossem feitos um para o outro. E eram mesmo, sempre que estavam juntos.<br />
<br />
Ela relutou até o último instante para que este momento não se repetisse, mas a insistência dele e os últimos acontecimentos na sua vida a deixaram deprimida. Precisava de algo diferente. Aquele encontro não seria diferente, e ela sabia disso. Queria acreditar no contrário, não conseguia. Mas saiu de casa mesmo assim.<br />
<br />
O beijo era o mesmo. Igualmente perfeito aos demais, desde o primeiro inesperado em uma manhã de junho, quase dois anos antes. A conversa era tão agradável quanto nos primeiros meses, com a exceção do receio dela, que agora era ainda maior. O tempo todo ela se perguntava porque tinha cedido. Mais uma vez. Perdera a conta de quanto já havia dito não, e sido convencida do contrário. Havia muita sintonia entre os dois e ela simplesmente não conseguia entender porque não ficavam juntos de vez. Ambos queriam e não queriam ao mesmo tempo.<br />
<br />
Assistiram ao nascer do sol e passaram aquela manhã juntos, no apartamento dele em um condomínio a alguns quilômetros daquele lago. Quem olhasse de fora diria que eram recém-casados ou namorados apaixonados que não conseguem se desgrudar. Mas não gostavam dos rótulos dos relacionamentos. Separaram-se pensando que poderiam tornar aquilo rotina. Mas não, não podiam. Quando estavam juntos, tudo era muito real. Mas não passava de uma realidade que nunca sairia de seus sonhos. Despediram-se leves e tranquilos, porém tristes. Ela seguiu para casa ouvindo música no último volume e ele correra para tormar um banho e se encontrar com a noiva, que já havia ligado algumas vezes perguntando porque estava atrasado para o almoço de família.<br />
<br />
Naquela noite de domingo, dormiram e tiveram sonhos ao mesmo tempo tão reais e tão distantes. Ele, procurando uma forma de se desprender da vida de mentiras. Ela, esperando se prender a alguém para viver de verdades.</span></div>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-20325562668296700072011-04-24T00:32:00.000-03:002011-05-10T01:57:32.310-03:00insônia<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">23h52. O sono, que há algumas semanas se transformou em companhia constante, é praticamente insuportável. Vem acompanhado de um sentimento que ela não consegue descrever. Vinha, nesse mesmo período, tentando desvendar o que se passava por aquela cabeça. Desânimo. Não conseguia pensar em dormir para, dali a sete horas, levantar da cama e recomeçar a rotina massante.<br />
<br />
0h14. Ainda acordada, ela se pergunta porque está cansada. Do quê está cansada? Tudo provoca ânsia. Sente vontade de levantar, pegar o telefone e ligar para alguém. Quer apenas desabafar. Mas não entederiam. Rotina. Ah, a rotina. Antes tão agradável, estimulante, se transformara em um calvário. <br />
<br />
0h46. Já perdeu as contas de quantas vezes revirou na cama tentando agarrar o sono, ao mesmo tempo tão perto e tão inatingível. Os olhos ardem, o corpo dói. O coração dói. Ela precisa de ajuda. Não sabe quem procurar.<br />
<br />
1h03. Em uma última tentativa, pega no sono. O corpo se desliga da realidade e mergulha no mais profundo descanso. Por pouco tempo. No sonho, vêm todas as angústias pelas quais ela passa durante o dia. Angústia. Palavra que ela jamais havia sentido com tanta intensidade.<br />
<br />
3h56. Dor. A cabeça lateja como uma caixa de som do mais potente show de rock. Desperta em meio a mais uma crise. Enxaqueca. Não consegue discernir o que está acontecendo. Lágrimas saem involuntariamente de seus olhos e, enquanto escorrem pelo rosto, ela volta a si. Vai até a cozinha, bebe mais um copo de água acompanhado de um comprimido. Sabe que ele não será suficiente. Meia hora mais tarde, estará ali novamente, bebendo mais um copo de água, ingerindo mais um comprimido.<br />
<br />
5h30. A dor não passara e ela, ainda com os olhos ardendo, não se desligou por um só instante. Olha fixamente para o teto, no escuro de seu quarto que começa a ser iluminado pela luz do dia, que já desponta do lado de fora. Pela cabeça passam apenas pensamentos vazios. Ela se pergunta no que sua vida se transformou. Imagina até quando durará o martírio. Procura uma saída. Não encontra.<br />
<br />
6h19. Finalmente dorme. E dessa vez não tem sonhos. Não ouve os sons pela casa, onde as pessoas começam a se movimentar para começar mais um dia. Seu raro momento de descanço está ali, em pouco mais de uma hora de sono.<br />
<br />
8h12. Sua mente começa, mais uma vez, a costurar uma história nada agradável e muito parecida com aquela que ela vinha vivendo nos últimos dias. A cabeça ainda dói e a faz acordar, ao mesmo tempo em que o interfone toca. Ela levanta de um salto, olha o relógio e percebe que já está atrasada. Precisa se apressar. Pressa. Com a cabeça embaixo da água fria, na esperança de aliviar a enxaqueca, sente que não tem forças para continuar. Mesmo assim, tenta seguir em frente, mais uma vez. Sai de casa e percebe que não era um pesadelo.</span></div>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-12095460685472958012011-04-07T23:53:00.004-03:002011-04-08T00:25:49.930-03:00um desabafo no dia do jornalista...<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Talvez o pior pesadelo de um jornalista seja ter que cobrir grandes tragédias. O problema não é a correria, ou o excesso de trabalho que certamente aparece quando acontecem essas coisas. Isso qualquer um que está em redação enfrenta, todos os dias. O mais difícil é ter que abrir mão do luto e criar uma "casca" para conseguir fazer as entrevistas, correr atrás da notícia. Pode ser bom para a carreira, pode dar uma visibilidade maior do que as reportagens do dia a dia. Mas eu duvido que algum jornalista consiga entrevistar uma criança apavorada ou uma mãe que chora sem sentir um aperto no peito. No meu caso, apenas ver pela internet, tv, rádio já é suficiente para chorar. Ter que escrever então...<br />
<br />
Nesse dia do jornalista, ser jornalista no Brasil e em Brasília foi, e está sendo, muito difícil. Além de encarar o luto, tive a tristeza de ver amigos queridos dizendo tchau para uma redação que, querendo ou não, se torna nossa segunda casa com tantas horas extras, plantões, coberturas especiais... e por aí vai. Ver uma pessoa que dedicou 20 anos da vida dela àquele lugar indo embora sem mais nem menos não é fácil. Nessa hora o alento que serve para mim, e que falei a alguns deles hoje, é que um bom profissional não fica fora do mercado. Disso eu tenho certeza.<br />
<br />
Esse texto não diz nem metade do turbilhão de coisas ruins que senti ao longo do dia. Hoje eu não sei dizer o que é ser jornalista. Lidar com a instabilidade e - pior - o desprestígio é uma coisa que eu não sei fazer. Acho que nesse dia a única coisa que posso desejar é mais respeito a essa profissão. Jornalista é humano, tem casa pra cuidar, filhos para criar. Respeito é o mínimo que poderiam receber essas pessoas que já levam muita pancada todos os dias.<br />
<br />
Fé e força para as famílias e crianças do Rio. Boa sorte aos meus colegas, amigos, queridos. Minhas orações e minha torcida hoje se confundem e se concentram neles.<br />
<br />
E que o 7 de abril nos próximos anos tenha motivos para querer viver essa profissão.<br />
<br />
<br />
</span><br />
<div style="text-align: right;"><span style="font-size: x-small;"><i>"Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte." </i></span><br />
<span style="font-size: x-small;">(Gabriel García Márquez)</span></div><span style="font-size: x-small;"> <br />
</span></div>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-65454498607446831422011-03-22T22:59:00.002-03:002011-03-22T23:11:39.267-03:00ausência presente<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Ao som de <a href="http://www.youtube.com/watch?v=29CrXTUx38g">Shakira</a> na noite dessa terça-feira meio sem gracinha, comecei por algum motivo que não me lembro a vasculhar o blog da <a href="http://www.twitter.com/adrianacaitano">Dri</a>, minha amiga-irmã que mora longe, mas está mais presente na minha vida do que muitos que eu vejo todos os dias. Somos muito diferentes em alguns pontos, e extremamente parecidas em outros, por isso sempre me deparo com algo que diz o que estou sentindo no momento. E hoje eu reli um dos textos dela que mais gostei. Taí um pedacinho:<br />
<br />
<br />
<i>Confesso: estou à espera do amor. Espera mesmo, não procura. Porque procura, para mim, é desespero, agonia, falta de esperança. E eu, definitivamente, espero. Já morri de raiva de todos os homens e disse que não queria mais gostar de nenhum. Mas, quando percebo, já estou olhando para os lados na rua, nas festas, em todo canto, perguntando se “ele” – o amor – pode estar por aí. Demoro mais a dormir e enrolo para levantar porque fico imaginando como ele é, do que gosta, onde está. Às vezes fico roteirizando nosso romance. Já temos uma rotina, sei aonde vamos, o que vamos assistir, que músicas vamos ouvir juntos. Tenho frases prontas para dizer a ele, abraços preparados para recebê-lo, segredos para contar.<br />
<br />
<span id="more-158"></span></i></span> </div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>Quando tenho problemas ou um dia difícil, procuro no celular o número dele para ligar e pedir colo. Quando sinto dor nas costas, fecho os olhos e o imagino me fazendo uma massagem. Quando como besteira ou fico sem comer, ouço ele me dar bronca, dizendo que tenho que me cuidar. Quando acordo, olho para o lado para vê-lo ali se espreguiçando. Mesmo sem existir de verdade, ele é uma ausência mais presente do que tudo o que existe.<br />
<br />
Por Adriana Caitano em <a href="http://adrianacaitano.wordpress.com/2010/06/22/ainda-que-a-espera-nunca-chegue-ao-fim/">22/6/2010</a></i></span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-32150024282186466912011-03-15T22:40:00.001-03:002011-03-15T22:45:18.131-03:00mafalda<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Era sábado, 20 de fevereiro de 2010. Eu só tinha mais uma manhã em Buenos Aires e queria, a todo custo, encontrá-la. Depois de passar a noite na balada, apenas tomamos um banho e resolvemos encarar o (agoniante) metrô da cidade - o mais antigo da América Latina, com quase cem anos. Apesar da tempestade que havia caído no dia anterior, o clima era quente e abafado como no litoral brasileiro. Entrar em uma das estações para pegar um trem tornava a situação ainda mais insalubre, com todo respeito à capital hermana - cidade mais charmosa que já conheci, por sinal. Mesmo assim, pegamos o mapa e fomos para o outro lado da cidade. Destino: bairro de San Telmo. <br />
<br />
Depois de chegar à estação e caminhar por uns cinco minutos, chegamos. Lá estava ela, em uma pracinha entre as ruas Chile e Defensa, sentada em frente ao prédio onde seu criador Quino a criou e morou por boa parte da vida. Uma boa aventura pra encontrar a menina que ama Beatles e Pica Pau. Muito bom relembrar esse dia.<br />
<br />
Hoje Mafalda completa 49 anos, com "corpinho" de seis. :) ¡Feliz cumpleaños!<br />
<br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC294cKnnz0NjsPzYux11aiUY1aZc4p2YPavdQ3doyJqlNh3-UJYWKesxqi2aHAYzZq66Pm5JhINHRbq3jf5k2GzVhMt8BDJGi71aMqnP4fb66S2ex89Hm_WDbQEazyYSqOv44_A/s1600/DSC00832.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC294cKnnz0NjsPzYux11aiUY1aZc4p2YPavdQ3doyJqlNh3-UJYWKesxqi2aHAYzZq66Pm5JhINHRbq3jf5k2GzVhMt8BDJGi71aMqnP4fb66S2ex89Hm_WDbQEazyYSqOv44_A/s320/DSC00832.JPG" width="320" /></a></span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i> </i></span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">¿No será acaso que ésta vida moderna está teniendo más de moderna que de vida?</span></span></i><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-54208847500658825972011-03-10T14:45:00.001-03:002011-03-10T14:49:34.335-03:00Presente dos Filhos de Gandhy<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><i>Passei o carnaval deste ano em Recife e Salvador a convite da Ambev e fiz uma matéria que, infelizmente, acabou não sendo publicada no jornal. Mas a curiosidade é legal e vale para todos conhecerem. E às meninas que ainda pretendem passar um carnaval na Bahia: cuidado! hehe =)</i><br />
<b><br />
</b>O carnaval baiano é cercado de tradições que envolvem não apenas música, mas religião, cultura e diversos tipos de arte. Com o passar do tempo, o axé que tradicionalmente dá o tom das festas por circuitos como Dodô (Barra-Ondina) e Osmar (Campo Grande) ou Batatinha (Pelorinho) começou a abrir espaço para outros ritmos, como a música eletrônica, o frevo vindo do Recife ou até mesmo a música sertaneja. Este ano, desfilam em trios a dupla Jorge e Mateus e até Will.I.Am, do grupo Black Eyed Peas. Tão misturados e receptivos como a trilha sonora do carnaval brasileiro, os costumes que envolvem a história de alguns blocos também passam por transformações a cada ano de carnaval, inclusive do tradicional Filhos de Gandhy, que desfila pelas ruas soteropolitana desde 1949.<br />
<br />
Com a filosofia inspirada nas mensagens de paz transmitidas por Mahatma Gandhi, o grupo formado exclusivamente por homens mistura a Índia com a tradição da religião africana e ganha as ruas de Salvador carregando sprays que deixam a avenida com aroma de alfazema, além de usar figurino característico: um turbante e fantasia de lencóis e toalhas brancas, para lembrar vestes indianas. Muitos artistas participam do grupo, entre eles o cantor Gilberto Gil. No último domingo (8/3), o deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA) assistiu ao desfile dos blocos do circuito Barra Ondina no camarote da cantora Daniela Mercury, e apareceu com um dos colares no pescoço. “Sempre o uso no carnaval, para mim é como um talismã”, disse. </span><br />
<span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><br />
O adereço que os integrantes do bloco carregam em volta do corpo dão o visual característico do bloco de Salvador: um grande mar azul e branco. As cores são referência ao afoxé que enfoca Oxalá, o orixá maior. Inicialmente usados como instrumentos presenteados para desejar paz durante o carnaval, os já conhecidos “colares dos filhos de Gandhy” passaram a ter outro significado.</span><br />
<span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"></span><br />
<span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Não se sabe o ano ao ao certo, mas entre os soteropolitanos mais novos que pulam o carnaval os colares azul e branco se uniram à outra diversão característica dos blocos de rua baianos: boa parte dos homens que desfilam no Filhos de Gandhy usa os acessórios para conseguir conquistar as mulheres que também brincam nas ruas. Cada colar passou a ser sinônimo de um beijo.</span><br />
<span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"></span><br />
<span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Há mulheres que negam de todas as formas terem ganhado os colares que carregam com um beijo de um dos Filhos de Ghandy, enquanto outras fazem coleção em volta do pesçoco. A estudante Ísis Machado, de 18 anos, cresceu vendo de perto a festa em Salvador e carregava, na noite de domingo - quando o bloco desfilou pelo circuito Campo Grande - oito adereços. “Não ganhei todos com um beijo não. Tenho alguns amigos e paqueras que participam no bloco e eles me deram”, afirma. Mas a baiana confirma como que alguns dos colares foram adquiridos. “Já é tradição aqui na Bahia a troca por um beijo”, diz.<br />
<br />
Nem todos os homens que desfilam no bloco, entretanto, aproveitam desse costume de Salvador para conquistas as mulheres na avenida. Ou ao menos garantem que não. O engenheiro Paulo Henrique Dias, de 25 anos, participa do grupo há quatro anos e afirma que já trocou muitos colares por beijo em carnavais passados. “Chegava beijar mais de 20 meninas por dia”, lembra. Este ano, ele parou de seguir a tradição porque começou a namorar. </span></span><span style="font-size: x-small;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">“Agora sou comprometido, beijos só com ela.</span></span><span style="font-size: x-small;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">”</span></span> </div>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-21319688743326078022011-02-28T21:07:00.002-03:002011-05-10T01:57:32.311-03:00falta um pedaço<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;">Ela pensava que era só mudar tudo, de repente, que as coisas ficariam ajeitadas. Trocou de emprego, teve que reorganizar a vida, mudou a rotina, passou a ter raros momentos de tranquilidade. A cabeça agora estava quase que totalmente ocupada. Quase. Faltava um pedaço.<br />
<br />
O espaço restante não era qualquer um. Era dos mais difíceis de preencher. Ao longo da vida ela abriu mão desse pedaço para preencher os outros. Escolheu os estudos, a carreira, os amigos. Conheceu o mundo e o mundo a conheceu. Conheceu a si mesma e viu que não podia ficar sozinha. O cantinho fora ocupado algumas vezes nesse período, mas sempre por andarilhos que não ficavam por muito tempo. Chegavam, passavam uma temporada, enjoavam - ou ela enjoava - e iam embora. Alguns entravam sem bater, outros saíam sem ao menos se despedir. Encontros de inícios distintos, e finais idênticos.<br />
<br />
Agora ela se senta na cama, em seu quarto, e tenta entender se chegou mais um visitante. Tem quase certeza de que sim. Às vezes, se pergunta se ele pede para entrar, em outras não tem dúvidas de que ele quer só uma conversa, sem passar pela porta. Ela quer que ele entre. Ele não sabe se quer, não sabe que ela quer. Ela está feliz em um dia, triste no outro, indecisa quase sempre. Sabe que quer continuar mudando, mas não parece querer que aquele espaço seja ocupado por outros andarilhos além daquele que está ali, à sua frente. Se ocupa de todas as formas, procura distração em cada carro que passa na rua, modela a vida da forma que prefere, como sempre fez. Mas algo permanece fora de seu controle. Falta um pedaço.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-83932533030647724242011-02-22T21:47:00.003-03:002011-02-22T21:59:04.344-03:00and life has a funny way...<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Sempre me identifiquei com essa música da Alanis... principalmente com os trechos finais, em que ela fala de como a vida tem mania de nos dar tapas na cara. Quando tudo parece estar na mais perfeita harmonia, é bom se preparar porque alguma coisa vai, com certeza, nos colocar para baixo. Mas a melhor parte é poder ter certeza de que quando tudo parece dar errado, ou até mesmo naqueles dias em que tudo parece estar bem mas o desânimo começa a tomar conta, algo sempre vem para mostrar o quanto vale a pena passar pelas "pedras no caminho".<br />
<br />
Eu tenho exercitado o hábito de agradecer por tudo. Até mesmo quando todos os palavrões que um dia já aprendi vêm à cabeça, tento respirar fundo e agradecer. Simples assim. Não é fácil, mas faz a diferença.<br />
<br />
Hoje eu tomei mais um "tapa na cara" da vida. Totalmente inesperado, mas um dos melhores até hoje. Ontem escrevi o quanto sentia falta de pegar um mapa e sair perambulando por ruas desconhecidas, e hoje descobri que conhecerei, daqui a 10 dias, as ladeiras de duas cidades que sempre desejei visitar. Sem contar o banho de mar que estava previsto pra maio e vai ser adiantado. Pra lavar a alma e começar o ano de vez nessa vida cheia de ironias.<br />
<br />
<i>Well life has a funny way of sneaking up on you</i></span><i><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> When you think everything's okay and everything's going right</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> And life has a funny way of helping you out when</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> You think everything's gone wrong and everthing blows up </span><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">in your face</span></i></span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: center;"><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="290" src="http://www.youtube.com/embed/8v9yUVgrmPY" title="YouTube video player" width="420"></iframe></div>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-50535182869252212052011-02-22T00:49:00.000-03:002011-02-22T00:49:10.231-03:00um mapa na mão...<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Que saudades de pegar um mapa e sair perambulando por uma cidade desconhecia, observando cada esquina, prestando atenção em cada rosto diferente que nunca vi e, provavelmente, nunca mais verei. Morar em uma "obra de arte", como dizem por aí, não é uma tarefa tão fácil, mas nos deixa mal acosumados depois que aprendemos a encontrar os endereços simetricamente distribuídos. Nem precisa ir muito longe; é só experimentar dar um pulinho ali em Goiânia pra sentir o gosto de andar por uma "cidade de verdade", como eu costumo dizer.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Não é que eu não goste de Brasília - muito pelo contrário. Cidade com o céu mais lindo de todo o mundo, não tenho dúvidas. Céu que se reflete no Lago Paranoá e, nas tardes de domingo (sim, especialmente as de domingo), proporciona aos nossos olhos o pôr-do-sol mais deslumbrante, visto da Ermida Dom Bosco. Quem não gosta dessa cidade não a conhece, isso é fato.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Amo minha casa, mas como boa andarilha, preciso sempre partir. Sempre volto para casa, mas preciso partir. Há um ano eu desembarcava no Brasil, voltando de duas das cidades mais encantadoras que já pude pisar: Santiago e Buenos Aires. Na primeira, um povo carinhoso que cativa de uma forma inigualável, na segunda, clima de sedução a cada esquina. Não sei se o que me impressionou mais foi o clima bucólico e ao mesmo tempo de metrópole da capital chilena que nessa época do ano só fica escura após as 21h, ou a beleza e loucura que se misturam na linda Buenos Aires.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Foi nessas duas cidades que, depois de muito tempo, pude relembrar o que é o prazer de descobrir o desconhecido, usando só um mapa e disposição pra sair caminhando... e de quebra, com o gostinho de ter que entender uma língua diferente. Quem me dera poder descobrir uma rua como a Florida todo mês, toda semana...</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie11X11YVSepR9IjL7jlkr29nW8z7mGgqGvyM6QxAPl9jSD8eAIeNMMuBisbCS8RoZEr2VbM6oc2J2aFevTjWTRDkX8peyp-ocDv6CIEmIZ-l4VRAzCeh1QsgcidrIBeyuPuFuWA/s1600/florida.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie11X11YVSepR9IjL7jlkr29nW8z7mGgqGvyM6QxAPl9jSD8eAIeNMMuBisbCS8RoZEr2VbM6oc2J2aFevTjWTRDkX8peyp-ocDv6CIEmIZ-l4VRAzCeh1QsgcidrIBeyuPuFuWA/s320/florida.jpg" width="320" /></a></span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-17576594897438866372011-02-01T22:44:00.001-02:002011-02-01T22:46:15.397-02:00Meio Almodóvar<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Ah, Lenine... "eu morro de saudades do que era pra viver"</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div id="rangeSel" style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Foi só um ensaio, foi só um insight <br />
Durou muito pouco, doeu muito mais <br />
Foi trailer de filme, ensaio de orquestra <br />
Foi jogo suspenso no auge da festa <br />
Foi curto e intenso <br />
Canção de Caymmi <br />
Foi meio Almodóvar, foi meio Fellini <br />
Foi como um cometa no céu da cidade <br />
Foi breve promessa de felicidade <br />
<br />
Eu morro de saudades do que era pra viver <br />
E vivo da viagem de reencontrar você <br />
Meus olhos do passado num futuro que nem sei <br />
De tantas outras vidas, mil pontos de partida <br />
E todos os detalhes do que não aconteceu <br />
Repetem o roteiro pra mostrar você e eu<br />
O filme recomeça e nunca chega até o fim <br />
E nessa nova vida não tem a despedida...<br />
</span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><object height="290" width="420"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/hQB-t9rs0n0&rel=0&hl=en_US&feature=player_embedded&version=3"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowScriptAccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/hQB-t9rs0n0&rel=0&hl=en_US&feature=player_embedded&version=3" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="420" height="290"></embed></object><br />
<br />
</span><br />
<div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-small;">Não encontrei a versão do Lenine cantando, só do Juca Novaes (linda de qualquer forma). Se alguém tiver me manda? :)</span></div></div></div>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-71575193040155990482011-01-25T22:10:00.006-02:002011-01-25T22:26:19.075-02:00Ah, São Paulo...<div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">25 de janeiro. Aniversário de uma das cidades que mais me desperta inquietação. </span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuL5WRLIeoYtvzGHHkpWJXvUU3rWPplsIswXbBoEoj_PHhlJz-vmLahyphenhyphenLmkuveQxni0WkHq_MRuom5KwUCgioG3jV3cbdOPYP7pjJuwwFJxgtKiApvaNRGzdD9j4AYKQXcGoNZiA/s1600/S%25C3%25A3o+Paulo+014.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuL5WRLIeoYtvzGHHkpWJXvUU3rWPplsIswXbBoEoj_PHhlJz-vmLahyphenhyphenLmkuveQxni0WkHq_MRuom5KwUCgioG3jV3cbdOPYP7pjJuwwFJxgtKiApvaNRGzdD9j4AYKQXcGoNZiA/s200/S%25C3%25A3o+Paulo+014.JPG" width="200" /></a></span></div><span style="font-size: x-small;"><br />
</span><span style="font-size: x-small;">Gostava de São Paulo antes de conhecer e, quando pisei o pé naquela confusão, foi amor à primeira vista. Lembro até hoje da primeira impressão que tive da cidade: prédios e mais prédios na saída do metrô na Estação República. A escada rolante subia e ia, aos poucos, me inserindo naquela imensidão. Esta é a palavra. São Paulo é imensidão.<br />
<br />
Até hoje, uns três anos depois, é assim. Uma pena minha relação com essa cidade ser - ainda - tão distante. É como um amor que teve encontros esporádicos e intensos, mas ainda não encontrou a chance de acontecer de verdade. Uma ligação que parece vir de outras vidas. Uma energia diferente, que revigora, dá ânimo, vontade de viver.<br />
<br />
Procurar CDs legais na Galeria do Rock, caminhar pela Paulista, sentar em um barzinho na Vila Madalena, admirar a vista (e que vista) do Edifício Itália. São Paulo é simplicidade. E não tem correria, metrô lotado ou céu cinzento que me façam mudar de ideia. É paixão para o resto da vida.</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">De uns tempos pra cá ando "perdendo" amigos queridos pra essa gigante. Mas não fico triste. É mais um motivo para voltar, matar as saudades. São Paulo é reencontro. Quem sabe um dia eu não vou pra ficar? De qualquer forma, mesmo que eu não chegue a morar por lá, sinto que vai ser sempre assim. Um museu, um café, uma garoa... <br />
<br />
São Paulo é São Paulo. Não há outra igual.</span></div>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-88412571233314845742011-01-24T23:25:00.002-02:002011-01-24T23:29:34.424-02:00abismo<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;">Conclusão de uma volta pra casa silenciosa e reflexiva:</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;">?</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;">?</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;"><br />
Enquanto os homens não conseguem entender o que é dito nas entrelinhas, as mulheres entendem entrelinhas onde elas simplesmente não existem.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
...<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
E é aí que fica o grande abismo da comunicação entre os sexos.</span><br />
<br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;">(!)<br />
<br />
<br />
(%#@*!!!)</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-55673921529494727452011-01-23T03:50:00.004-02:002011-01-23T04:18:30.555-02:00mudar.<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">Meu blog tem alguns rascunhos guardados que, muitas vezes, são surpresa para mim mesma. O texto abaixo começou a ser escrito em março de 2009 e, quando li, hoje, vi o quanto a vida muda, as pessoas mudam, mas na verdade muita coisa continua exatamente do mesmo jeito. A ideia começou a ser desenvolvida há dois anos, mas eu poderia muito bem ter escrito nesta madrugada, depois de uma semana cheia de coisas novas. Mantenho o que pensei naquele verão, e acrescento algumas palavras deste dia de chuva...<br />
<br />
<i>É incrível como a correria - ou suposta correria - do dia a dia nos faz parar de observar as coisas. E a pressão do que precisamos fazer nos deixa aprisionados dentro de um mundo que pouco se assemelha àquilo que planejávamos tempos atrás. "Como insetos em volta da lâmpada", já dizia Cazuza, ficamos girando em torno de desculpas que encobrem uma rotina que incomoda, mas não fazemos questão de mudar por simples comodismo. E se acomodar com o que incomoda acaba virando rotina. Uma rotina que maltrata, machuca, mas que não nos esforçamos em mudar por simples medo de tentar. Sim, a vida é repetição.<br />
<br />
Mudar é uma condição básica para a minha felicidade. Resolver viajar de ultima hora, trocar de função no trabalho, mexer no layout do meu Twitter, transformar o cabelo longo e enrolado em curto e liso, pintar a unha de rosa. Nem que seja pegar uma vaga diferente no estacionamento, ou mesmo beber uma xícara de café no lugar do chocolate quente de todas as manhãs. Preciso mudar o tempo inteiro para sentir-me viva. A mudança é alimento. Mas se é assim, por que o medo?<br />
<br />
Não é fácil abrir mão do que temos pronto, cultivado há anos, e colocar no lugar algo incerto, que pode não funcionar. No entanto, mesmo com todos os pontos negativos que uma mudança possa trazer, eu prefiro me perguntar "Por que não?". O que dá errado é possível consertar, enquanto não dá nem pra saber se o que não aconteceu seria a melhor coisa da vida até então.<br />
<br />
Nos últimos tempos comecei a perceber o quanto tenho me permitido tentar mais, experimentar mais e, por que não?, errar mais. Continuo mudando, agora com menos medo. Os anos passam e eu sou exatamente a mesma pessoa, mas extremamente diferente. Não sou quem imaginava que seria dez anos atrás, mas ao menos consigo olhar ao meu redor e, mesmo no meio de toda a correria, perceber a beleza de um por do sol nessa cidade que tem o céu mais lindo que já pude ver. E quando paro para pensar nesses detalhes agora, que o tempo é curto até para ir ao cinema, vejo o quanto que a vida tranquila que levava até uma semana atrás é que me deixava cega e acomodada.</i> </span></div>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-37780486.post-67274162392911859882011-01-09T20:48:00.005-02:002011-01-09T21:35:31.156-02:00o amor que fica.<span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Compartilhar reflexões sobre a vida com outros andarilhos nesse domingo preguiçoso me faz pensar em muitas coisas... e estar no início do primeiro mês de um novo ano transforma esses pensamentos em um misto de nostalgia com esperança que é gostoso de sentir no peito.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Dia desses eu recebi um e-mail que tinha a melhor definição de saudade que eu já vi: "Saudade é o amor que fica". </span><span style="font-family:verdana;">E não é mesmo? Quando alguém vai embora e nos deixa amor, sentir saudades é inevitável. Mas o lado bom é pensar que ela nos deixou o que de melhor havia nela. O sentimento mais lindo.<br /><br />Tenho sentido muitas saudades esses dias. Da minha época na escola há uns 10 anos, dos amigos da faculdade há uns dois, das amigas que não vejo há 15 dias, dos meus avós que deixei no Piauí há apenas dois. Das besteiras que eu fiz, das alegrias que tive, das paixões que não vivi. Mas ao contrário do que possa parecer, esse sentimento não vem acompanhado de tristeza. Engraçado como ultimamente tenho transformado a saudade em algo bom... e quando paro pra pensar, vejo que tudo isso, na verdade, é amor.<br /><br />Depois de muito trabalho no dia 1º e nove dias totalmente <span style="font-style: italic;">off</span>, amanhã começa oficialmente o meu 2011. E eu já tenho saudade desse ano simplesmente pelo que ele promete ser. Ano de sonhos realizados, de antigas vontades retomadas, de metas, de trabalho, de viagens, de saudade, de amor. Prefiro não fazer planos e conter as expectativas. A partir de amanhã, serão 355 dias para realizar, à medida que a intuição mandar e a vida permitir.<br /><br /></span><span style="font-family:verdana;"></span><br /></span>Ana Elisa Santanahttp://www.blogger.com/profile/11835184398197790789noreply@blogger.com1