16 de março de 2009

Metade

Sempre li este texto do Oswaldo Montenegro, mas nunca me identifiquei tanto como agora. Principalmente com este trecho:

Que a minha vontade de ir embora se transforme na calma e paz que mereço
Que a tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso, a outra metade um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste
E o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita meu rosto num doce sorriso que me lembro de ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade não sei.

Um comentário :

Ana Rita Gondim disse...

Nossa! O segundo parágrafo então, Ana... Sou eu hoje todinha também! E isso casa bem com a notícia que a Maju estava lendo: "a capacidade cerebral começa a deteriorar a partir dos 27 anos". rs Que medo, hein?! Mas pra vc falta mais tempo. Aproveite bem seus neurônios! :-) Beijoca!