25 de janeiro de 2011

Ah, São Paulo...

25 de janeiro. Aniversário de uma das cidades que mais me desperta inquietação. 


Gostava de São Paulo antes de conhecer e, quando pisei o pé naquela confusão, foi amor à primeira vista. Lembro até hoje da primeira impressão que tive da cidade: prédios e mais prédios na saída do metrô na Estação República. A escada rolante subia e ia, aos poucos, me inserindo naquela imensidão. Esta é a palavra. São Paulo é imensidão.

Até hoje, uns três anos depois, é assim. Uma pena minha relação com essa cidade ser - ainda - tão distante. É como um amor que teve encontros esporádicos e intensos, mas ainda não encontrou a chance de acontecer de verdade. Uma ligação que parece vir de outras vidas. Uma energia diferente, que revigora, dá ânimo, vontade de viver.

Procurar CDs legais na Galeria do Rock, caminhar pela Paulista, sentar em um barzinho na Vila Madalena, admirar a vista (e que vista) do Edifício Itália. São Paulo é simplicidade. E não tem correria, metrô lotado ou céu cinzento que me façam mudar de ideia. É paixão para o resto da vida.

De uns tempos pra cá ando "perdendo" amigos queridos pra essa gigante. Mas não fico triste. É mais um motivo para voltar, matar as saudades. São Paulo é reencontro. Quem sabe um dia eu não vou pra ficar? De qualquer forma, mesmo que eu não chegue a morar por lá, sinto que vai ser sempre assim. Um museu, um café, uma garoa...

São Paulo é São Paulo. Não há outra igual.

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